Irlanda: A Música (2)
And some time make the time to drive out west/ Into County Clare, along the Flaggy Shore,/ In September or October, when the wind/ And the light are working off each other/ So that the ocean on one side is wild/With foam and glitter, and inland among stones/The surface of a slate-grey lake is lit/ By the earthed lightening of flock of swans,/ Their feathers roughed and ruffling, white on white,/ Their fully-grown headstrong-looking heads/Tucked or cresting or busy underwater./ Useless to think you'll park or capture it/ More thoroughly. You are neither here nor there,/ A hurry through which known and strange things pass/ As big soft buffetings come at the car sideways/ And catch the heart off guard and blow it open.
Postsript, Seamus Heaney De Lisdoonvarna a Ballyvaughan, passando por Kilfenora, bem no centro do The Burren e do Co. Clare, e tomando a inesquecível Road Coast 477, para trás, para sul, com as Aran Islands dispostas à direita, chegamos a Doolin, um dos grandes centros de preservação e divulgação da autêntica Irish Music. Aí, protegidos da chuva recorrente, com a música que todas as noites se toca e canta nos pubs, designadamente no Macdermotts e no Gus O`Connors, somos afinal conduzidos a um território outro que nos aparece, vista do Aran View House Hotel, como um ponto de luz no oceano escuro, a brilhar numa das extremidades de Inish Oirr, a mais pequena das Aran e a mais próxima do tempestuoso cais de Doolin. Na Irlanda música e poesia são uma e a mesma coisa; música, terra, mar e paisagem também. Não há uma sem a outra.
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